A dermatologista Juliana Chiumento  estaria a bordo do voo 2283, que saiu de Cascavel, no oeste do Paraná, e caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo na última sexta-feira (9). Ela seria uma das vítimas fatais se não fosse por um motivo: um pedido feito pelo seu pai que mora em Cascavel. Por meio de um áudio enviado para a filha, pelo celular, Altermir Chiumento insistiu para que a médica ficasse na cidade por mais um dia e mudasse a data da viagem para sábado, 10.

Em um áudio divulgado pelas redes sociais, Altermir Chiumento pede para que a filha ficasse mais um dia. "Então filha, se você conseguir ir para sábado, vai sábado de manhã. Melhor, vai mais sossegada, tranquila, de boa. Chegue tardezinho lá, descansa, vê aí, que se você conseguir marcar pra sábado, você marca pra sábado", disse, no áudio.

Se não fosse o pedido do pai, a médica estaria a bordo do avião da companhia Voepass, com capacidade para 68 passageiros, saiu do município de Cascavel, no Paraná, às 11h58, e tinha como destino o Aeroporto Internacional de Guarulhos. O voo contava com 62 pessoas a bordo, não houve sobreviventes.

Entre as vítimas da queda do avião, estavam amigos da médica. Pelas redes sociais, Juliana Chiumento postou agradecendo as mensagens que está recebendo. "Grata por toda oração e mensagens carinhosas que estou recebendo. E, ao mesmo tempo, estou consternada por tantas vidas ceifadas. Sigo em oração por tudo e por todos", disse.

O acidente

A aeronave caiu na sexta-feira (9), durante viagem de Cascavel (PR) a Guarulhos (Grande São Paulo), na área de uma casa no condomínio Recanto Florido, no bairro Capela. Imagens feitas por moradores mostram o avião em queda livre e, na sequência, uma explosão seguida por muita fumaça.

Redação com o tempo - Imagem: Reprodução redes sociais