16/08/2021 O presidente Jair Bolsonaro convocou os apoiadores para uma manifestação de “contragolpe” no próximo dia 7 de setembro, dia da independência do Brasil, por meio de uma mensagem do grupo Ativistas Direita Volver espalhada na lista de transmissão do WhatsApp neste final de semana. O objetivo da manifestação é, segundo a convocação, mostrar que o presidente e as Forças Armadas têm apoio para “bastante provável e necessário contragolpe” e que, por isso, o contingente deve ser grande, “o maior da história”. Na mensagem divulgada pelo presidente, é possível observar o selo de "Encaminhada", o que indica que a publicação não foi realizada originalmente no celular dele. No trecho mais forte da mensagem, defende-se que o “contingente” da manifestação em 7 de setembro deve ser “absurdamente gigante” para “comprovar e apoiar inclusive intencionalmente” que o presidente e as Forças Armadas têm o apoio necessário para dar um “bastante provável e necessário contragolpe”. “Hoje, fazer um contragolpe é muito mais difícil e delicado do que naquela época, além do grave aparelhamento acima relatado, temos uma constituição comunista que tirou em grande parte os poderes do Presidente da República e foi por estes motivos que o Presidente Bolsonaro, no início de agosto, em vídeo gravado, pediu para que o povo brasileiro fosse mais uma vez às ruas, na Avenida Paulista, no dia sete de setembro, dar o último aviso, mas, desta vez, ele reforçou que o “contingente” deveria ser absurdamente gigante, ou seja, o tamanho desta manifestação deverá ser o maior já visto na história do país, a ponto de comprovar e apoiar, inclusive internacionalmente, para que dê a ele e às FFAA, para que, em caso de um bastante provável e necessário contragolpe que terão que implementar em breve, diante do grave avanço do golpe já em curso há tempos e que agora avança de forma muito mais agressiva, perpetrado pelo Poder Judiciário, esquerda e todo um aparato, inclusive internacional, de interesses escusos”. Integram a lista de transmissão: ministros de Estado, grupos de apoiadores e amigos do presidente. Redação com Último Segundo/Brasil 247
|