05/10/2021 O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou nesta segunda-feira (4) a instauração de uma apuração preliminar sobre as empresas offshores ligadas ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O procedimento é chamado notícia de fato. Nesta fase, como é de praxe, o chefe do Ministério Público Federal vai colher informações sobre o caso, o que inclui um pedido de esclarecimentos a Guedes e a Campos Neto. A avaliação sobre a eventual instauração de inquérito junto ao STF (Supremo Tribunal Federal), onde ministros de Estado têm foro, ocorre somente em etapa posterior. A informação de que os dois mantêm empresas em paraíso fiscal foi revelada neste domingo (3) por veículos como a revista Piauí e o jornal El País, que participam do projeto do ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos). Alguns partidos de oposição na Câmara foram diretamente ao Ministério Público Federal defender um apuração. A PGR não confirmou se a iniciativa de Aras tomada nesta já seria desdobramento do pedido feito pelos adversários do Palácio do Planalto. Redação com Agência Folha |