09/10/2021 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira (8) que é “absolutamente contrário” a leis que obrigam o uso da máscara e a exigência do passaporte de vacinação. Ele deu a declaração em entrevista a jornalistas durante uma visita à obras da Nova Maternidade de Teresina, no Piauí. “Sou absolutamente contrário a leis que obrigam o uso de máscara e passaporte de vacinação]. O governo federal defende primeiro dignidade da pessoa humana, a vida, a liberdade. Eu acho que uma lei para obrigar qualquer coisa é um absurdo, porque não funciona. Temos que fazer as pessoas aderirem às recomendações sanitárias”, disse Queiroga. Durante a solenidade de entrega de equipamentos para o Hospital Universitário da UFPI, o ministro Marcelo Queiroga foi o único a discursar sem usar máscara. Ele esteve com o equipamento durante todo o tempo, e retirou para falar. ‘Divisão da sociedade’ Queiroga afirmou ainda que “ficam criando cortina de fumaça” e que a obrigatoriedade da máscara e do passaporte servem para “dividir a sociedade brasileira”. “Precisamos de união contra o inimigo, o vírus. Falam em passaporte disso, passaporte daquilo… Meus amigos, a sociedade em breve estará toda vacinada. Todos terão passaporte”, declarou. Ele disse ainda que não tem a intenção de desacreditar a eficácia das vacinas e lembrou que, mesmo vacinado com as duas doses, contraiu a Covid. “Tenho passaporte, mas adquiri Covid. Com passaporte eu poderia transmitir a Covid. Essas medidas não têm essa efetividade que se busca. Servem mais pra dividir a sociedade do que para unir. Temos que unir a população em torno da campanha de imunização”, disse. Redação com G-1 |