A reunião do ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, com as estrelas do tucanato paraibano e o prefeito Bruno Cunha Lima, terminou sem uma definição quanto aos rumos que o grupo tomará nas eleições de 2.022.

Definido está que Romero não mais será candidato a governador no ano vindouro. O ex-prefeito percebeu que

na atual conjuntura a disputa seria muito difícil já que o cenário se desenha com incertezas quanto à formação de uma chapa competitiva, e sem a devida ¨estrutura¨ para enfrentar por exemplo, o bloco situacionista.

Romero Rodrigues percebeu que com ele candidato, poderia ficar muito bom para quem disputasse a senatória ou vagas nas eleições de deputado, mas ele poderia ser o Lucélio Cartaxo de 2.018, ou o Gilvan Freire da disputa de 1.998.

Aliados de Romero lembram para quem resiste ao entendimento entre ele e o governador João Azevêdo,que é bom voltar no tempo, e recordar que Ronaldo Cunha Lima uniu-se a Wilson Braga, Cássio atraiu Cozete Barbosa para ser a sua vice no ano 2.000, e depois juntou-se a Ricardo Coutinho para derrotar José Maranhão. Se tudo isso foi aceito, por que agora reprovar a aproximação de Romero com João?

Moacir Rodrigues, deputado estadual irmão de Romero, afirmou que a coisa está praticamente definida, e que a formação da chapa João & Romero será uma boa para Campina Grande, e para a política paraibana.

Hoje, outra vez em Brasília, haverá o segundo tempo do encontro. Pode ser que não haja entendimento. Mas o tapete vermelho espera Romero no Palácio da Redenção.

Da redação / Foto: Redes Sociais