01/11/2021

Mesmo com adesão menor, caminhoneiros anunciam greve a partir desta segunda feira Mesmo com adesão menor, caminhoneiros anunciam greve a partir desta segunda feira





Transportadores rodoviários e motoristas autônomos prevêem parar as atividades e fechar rodovias a partir desta segunda-feira (1º) diante do sucessivo aumento no preço dos combustíveis e da falta de solução que seja considera suficiente pelos caminhoneiros. Enquanto parte das lideranças afirmam que esta será a maior greve desde 2018 — quando a categoria paralisou as atividades e provocou desabastecimentos em todo o país —, associações anunciaram a retirada do apoio às vésperas da mobilização.

As principais entidades à frente das paralisações continuam com a programação. São elas: a  Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam). 

Mesmo sem estimar quantos caminhoneiros devem cruzar os braços nesta segunda, o presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão, reitera que a paralisação é nacional e, aos filiados, tem admitido que, sem uma resposta do governo, o Brasil pode enfrentar uma nova crise de abastecimento, sem o serviço dos caminhoneiros. 

A principal reivindicação é a mudança na política de preço da Petrobras. "Vendemos em real e compramos [combustível] em dólar", diz Landim. Isso porque, desde 2016, a Petrobras faz reajustes nos produtos derivados de petróleo baseados na paridade com o mercado internacional. Quando há aumento do preço do barril ou alta no câmbio da moeda norte-americana, essas variações são repassadas diretamente ao consumidor. 

Redação com R-7 / Foto: Reprodução TV