24/11/2021 Contratada pela direção nacional do PSDB para desenvolver o aplicativo de votação nas prévias do partido, a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), manteve até o mês de outubro passado um contrato de quase 6 milhões de reais com o Banrisul, banco estatal controlado pelo governo do Rio Grande do Sul, cujo titular, Eduardo Leite, disputa a indicação tucana para disputar a presidência da República. O governador gaúcho tem como maior rival, nas prévias, o governador de São Paulo, João Doria, mas também disputa com o ex-prefeito de Manaus e ex-senador Arthur Virgílio. O contrato foi assinado por Cláudio Coutinho Mendes, presidente do Banrisul indicado por Leite, e vigorou por doze meses, entre outubro de 2020 e outubro de 2021. A Faurgs recebeu 5 milhões,novecentos e sessenta mil reais para “prestação de serviços de análise, arquitetura, programação e testes de software de produtos e aplicativos e serviços especialistas em novas tecnologias”. Apesar disso, a Faurgs não explica por que seu aplicativo fracassou, mas destaca que “com 28 anos de trajetória, a Faurgs possui uma longa ficha de serviços prestados à sociedade, com diversos cases que beneficiaram o Rio Grande do Sul e o país.” A nota também elogia a própria equipe, “comprometida com a excelência”, e diz que “seguirá de forma inabalável sua sua missão, com seriedade e responsabilidade.” Faurgs é cliente Banrisul há 20 anos O Banrisul também divulgou nota de esclarecimento sobre o episódio, informando que a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs) é fornecedora do banco há mais de 20 anos, “via processo licitatório, com serviço aferido por pelo menos cinco diferentes gestões da instituição”. Redação com versão online da revista Veja / Foto: Reprodução Tv |