16/12/2021 Durante um evento de fim de ano da Caixa Econômica Federal em Atibaia, no interior de São Paulo, o presidente da instituição, Pedro Guimarães, colocou funcionários para fazer flexões(apoios de frente). O gesto é parecido com o já feito pelo presidente Jair Bolsonaro em algumas ocasiões. Porém, ao contrário do presidente, ele não faz o exercício junto, o que segundo especialistas pode ser uma prática humilhante. Nas redes sociais, Guimarães divulgou que ''350 principais executivos'' do banco estariam presentes na cerimônia. ''Estou em Atibaia para uma reunião, Nação Caixa, com os 350 principais executivos da @caixa além de 50 Lotéricos e Correspondentes'', publicou Guimarães nas redes sociais. Em um vídeo divulgado pelas redes sociais, cerca de dez pessoas, entre diretores e vice-presidentes da Caixa, aparecem fazendo dez flexões sob contagem regressiva feita pelo presidente Pedro Guimarães. É possível ouvir o presidente da Caixa contando as flexões: - Sete, oito, nove, dez. Tá bom - diz Guimarães ao microfone. Representantes de sindicatos de bancários cogitam ir à Justiça contra a Caixa porque consideraram que o episódio configura uma humilhação para os funcionários. Quem manda também faz Nos quartéis, “pagar flexão” costuma ser uma ordem comum, mas para evitar "humilhação" quem manda também faz o exercício. Foi o que Bolsonaro fez nas ocasiões em que imitou esse ato militar. Em junho de 2019, Bolsonaro desafiou o governador de São Paulo, João Doria e outros presentes em uma cerimônia a fazer dez flexões de braço. O governador foi o primeiro a se jogar no chão, seguido por Bolsonaro e o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional. Redação com jornal O Globo - Foto: Reprodução Redes Sociais |