21/12/2021 Após a filha Ana Luísa dos Santos Oliveira, de 8 anos, morrer por complicações da Covid-19, a mãe e vendedora Valkíria Alice dos Santos, de 39 anos, disse que a família, já imunizada, torcia para que a liberação da vacina para crianças acontecesse logo. Moradora do Distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá, no litoral de São Paulo, ela explica que a filha não tinha qualquer diagnóstico de comorbidades. "A única coisa que ela tinha era rinite alérgica. Ela era gordinha, mas era uma criança saudável, não tinha diabetes, não tinha colesterol, brincava normal, estava indo à escola. Eles falaram 'mãe, devido a ela ser gordinha, pode ter sido um fator que contribuiu para ela não conseguir a cura'". A família suspeita que ela tenha contraído o vírus em uma das idas à escola. "Aqui em casa não foi. Creio que foi no colégio, após liberarem o retorno de 100% [da capacidade]. Às vezes, as crianças não têm sintomas". Mãe defende vacinação De acordo com a vendedora, todos os familiares já tomaram a segunda dose, e alguns já até receberam a dose de reforço. "Por que aconteceu com a minha filha? Ela era muito cuidadosa. Creio que, se estivesse vacinada [seria diferente]. As crianças precisam, acham que não pegam, mas elas pegam, sim", diz. Redação com g-1 / Foto: Reprodução Redes Sociais |