11/04/2022 O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) retirou o apoio à abertura da CPI do Ministério da Educação. Com a desistência, o pedido de investigação passa a ter 25 assinaturas. São necessários 27 nomes para protocolar o requerimento. Styvenson se manifestou por meio de nota neste domingo (10), assim como fez no sábado (9) o seu colega de partido Oriovisto Guimarães (Podemos-PR). Agora o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que articula a realização da CPI, terá que coletar duas novas assinaturas para viabilizar a Comissão Parlamentar de Inquérito. Ao justificar a retirada de apoio à instauração da CPI, o senador Styvenson disse que assinou o pedido sem analisar a fundo a situação e citou o momento eleitoral como desfavorável: "A denúncia pode, sim, ter um fundo de verdade, o caso precisa e deve ser apurado, corrupção não deve passar em tempo algum, mas para isso existe controle externo, imparcial – MPF, polícia. O que não podemos permitir é que num ano de eleições ocorra um julgamento parcial, da esquerda contra a direita, como de fato estava acontecendo nas últimas audiências da Comissão de Educação do Senado, completamente voltada para captação de votos". Completou dizendo que apoiará qualquer CPI apenas após as eleições 2.022: "Assino, sim, qualquer outra CPI, mas após as eleições. Não permitirei que o povo seja usado". A intenção da CPI do MEC é investigar o suposto esquema de corrupção na pasta. De acordo com denúncias, pastores sem ligação com o Ministério da Educação exigiam propina para liberar recursos para municípios. O ex-ministro Milton Ribeiro pediu exoneração do cargo em meio às suspeitas de que teria atuado para beneficiar indicações dos religiosos. Redação com R-7 / Foto: Divulgação MEC |