12/05/2022 A Justiça manteve a prisão da delegada de polícia Adriana Belém, presa na terça feira (10) na Operação Calígula, após ser flagrada com 1 milhão e 700 mil reais em seu apartamento. Na audiência de custódia, realizada ontem, (11), a juíza Daniele Lima Pires Barbosa negou pedido de relaxamento da prisão. A delegada permanecerá presa no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, considerada uma unidade para presos especiais e que funciona como a porta de entrada para o restante do sistema prisional do estado do Rio. A juíza considerou haver provas para a manutenção da prisão da delegada em razão do alto valor em espécie apreendido na casa de Adriana Belém. “Ora, é evidente que a vultuosa quantia apreendida em poder da custodiada, aliada a denúncia ofertada pelo Ministério Público por corrupção passiva, onde foi narrado que a custodiada receberia valores para liberar a ação de caça níqueis, indicam que ela estaria ocultando e/ou dissimulando a origem e movimentação desses valores provenientes de infração penal”, continuou a juíza. A magistrada ressaltou que os valores encontrados na residência da delegada demonstram indícios “de continuidade de atuação da custodiada no crime de corrupção passiva”: “Assim, evidente a necessidade da conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva do custodiado como medida de garantia da ordem pública e da ordem econômica, com vistas ao restabelecimento da paz social concretamente violada pela conduta do custodiado.” Também durante a audiência de custódia, ao analisar o mandado de prisão, a juíza Daniele Barbosa negou o pedido da defesa da delegada para substituir a prisão preventiva pela prisão domiciliar. Em manifestação, o Ministério Público requereu a manutenção da prisão. Redação com DP / Fotos: Reprodução Redes Sociais e divulgação GAECO |