18/08/2022 Companhias de aviação começam a buscar opções mais limpas para cruzar os céus em comparação com as aeronaves atuais, que consomem milhares de litros de gasolina em apenas um voo. Um Airbus A330-200, com quase 300 passageiros a bordo, em um trecho entre São Paulo e Nova York, nos Estados Unidos, por exemplo, queima em seus motores 45 mil litros de combustível. Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), cerca de 2,5% das emissões de gás carbônico na atmosfera vem da aviação civil. Segundo publicação do MIT Technology Review, um avião movido a bateria recarregada com fontes de energia renovável produz 90% a menos emissões do que as aeronaves que usam combustível fóssil, como o querosene de aviação. A opção por modelos elétricos, no entanto, não é uma alternativa viável de transporte aéreo mais “verde” neste momento. O fator impactante para isso é que as baterias atuais não têm a densidade de energia necessária para alimentar as turbinas e hélices de grandes aviões por muito tempo. O futuro depende do aprimoramento dessa tecnologia. Mesmo assim, já há empresas no mercado trabalhando para que passageiros embarquem em aviões 100% elétricos até o final desta década. A Heart Aerospace promete entregar o primeiro modelo elétrico certificado para voos comerciais em 2.026. O ES-19 tem capacidade para transportar até 19 pessoas em um trajeto de até 400 Km. A startup promete cortar em 75% os custos com combustível e em 50% os gastos com manutenção. A Wright Spirit vai além e planeja voos de uma hora levando até 100 passageiros. Entre as possíveis rotas estão Lisboa - Madrid; Nova York-Boston; São Paulo-Rio de Janeiro e Tokyo- Osaka. Apesar das projeções das empresas do ramo, especialistas são céticos e freiam a empolgação em relação a essa nova modalidade de voos. Redação com R-7 / Imagem: Reprodução INSTAGRAM/ HEART AEROSPACE |