23/09/2022 Os militares que participaram da operação que terminou com um sequestrador baleado em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (22), ficaram detidos após a ocorrência. O coronel Eduardo Felisberto, chefe do Estado-Maior da Polícia Militar de Minas Gerais, explica que esse é um procedimento padrão segundo a Justiça Militar, já que houve um baleado na ocorrência. Foi lavrado um auto de prisão para aproximadamente 20 militares. Agora, a decisão sobre o assunto é da Justiça. “Apesar de ser um ato considerado em excludente de ilicitude previsto no Código Penal Brasileiro, é necessário que seja feito um procedimento Judiciário militar para decisão por parte da Justiça, posteriormente”, detalhou o major. O chefe da PM de Minas Gerais também explicou que a decisão de usar um sniper para atirar contra Leandro Mendes Pereira, de 39 anos, foi baseada nos protocolos técnicos do Bope (Batalhão de Operações Especiais), visto que o sequestrador não cedeu às negociações e indicou que iria matar os dois reféns. O comandante do Bope em Minas Gerais, o coronel Ricardo Geraldo de Oliveira Viana, explicou que o protocolo para casos como esse prevê três etapas: negociação, entrada forçada no local do cárcere e disparo contra o sequestrador. Redação com R-7 / Imagem: Divulgação PM-MG |