07/12/2022 Após ser condenada a seis anos de prisão pela Justiça Argentina, a vice-presidente do país, Cristina Kirchner, afirmou que a decisão é inconstitucional e que há uma “máfia judicial”. A política foi declarada culpada em um processo que investigava sua participação em um esquema de fraude enquanto presidiu a nação latina, entre 2.007 e 2.015. “Isto é muito mais simples, isto não é lawfare* nem partido judicial: isto é uma máfia paralela estatal e judicial”, pontuou, acrescentando que há a constatação da “existência de um sistema paraestatal onde se decide a vida, o patrimônio, a liberdade dos argentinos, que está fora dos resultados eleitorais”. Anteriormente, ela negou as acusações e pontuou que são parte de uma perseguição contra ela e o projeto político que representa. Em suas palavras, pontuou que não está “perante um tribunal da Constituição, mas diante de um pelotão de fuzilamento midiático-judicial” e que a sentença contra ela já estava escrita. Após o anúncio da sentença, apoiadores de Kirchner em Buenos Aires protestaram nas imediações do tribunal, inclusive avançando contra a proteção montada ao redor do edifício. Apesar de condenada, não deve ser presa Devido ao seu cargo como vice-presidente, Kirchner tem a mesma imunidade constitucional que o presidente, o que a protege legal e civilmente em um processo criminal. Assim, não pode ser presa, a menos que seja afastada por impeachment. Redação com CNN-Brasil / Imagem: Reprodução Tv argentina |