31/12/2022 O próximo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (PT-RN), defende uma nova política de preços da companhia e é um dos grandes críticos do atual modelo praticado pela petroleira, o PPI (Preço de Paridade de Importação). Em diversas ocasiões, Prates falou em mudar a política de preços da estatal e, para momentos de exceção, a criação de um fundo de estabilização para conter a variação dos preços dos combustíveis. Prates já disse que a política de combustíveis é assunto de governo, o que atinge a todas as empresas, não só a Petrobras. Ele afirmou ainda que, se houver movimento de preço nos próximos dias, será de redução. — O viés para um preço de derivados do petróleo é de baixa. Então, se tivesse que acontecer algum movimento da Petrobras em janeiro seria para baixar o preço, e não para subir. Por que? Porque o inverno europeu, no hemisfério norte, em geral, está declinando. Os contratos futuros já projetam um preço do Petróleo para baixo, e não para cima, e você ainda teria uma queda do dólar — disse. Prates disse que haverá uma “trégua” na cobrança de impostos sobre combustíveis. Os impostos federais foram zerados até o fim deste ano, pelo governo e pelo Congresso, em meio à escalada dos preços em junho de 2022 motivada, entre outros fatores, pela guerra da Ucrânia. Redação com Poder-360 / Imagem: Ag. Senado |