05/05/2023 Preso na última quarta-feira (3) pela Polícia Federal como pivô da fraude dos comprovantes vacinais de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel da ativa Mauro Cesar Barbosa Cid terá uma dor de cabeça a menos enquanto responde por falsificação de documentos e falsidade ideológica: ele não deverá ser afastado do Exército, apesar dos crimes estarem previstos no Código Penal Militar. Questionada pela equipe do blog se abriria um inquérito policial militar ou afastaria Cid durante as investigações, a Força informou que não abrirá procedimentos administrativos contra o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pois ele se encontra “à disposição da Justiça, em processo que corre em sigilo”. Em outras palavras: na avaliação de integrantes do Exército, a instituição aguardará pelo desfecho do caso na Justiça comum sem assumir o ônus de punir um membro da ativa - raciocínio similar ao já aplicado aos militares investigados pelos atos de 8 de janeiro, que não serão julgados pela Justiça militar por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Redação com jornal O Globo / Imagem: Reprodução divulgação PR |