29/05/2023 A Justiça Eleitoral determinou a cassação de mandato do deputado federal Marcelo Crivella e o tornou inelegível por oito anos, a contar das eleições municipais de 2.020. Ele é acusado de falsidade ideológica eleitoral e abuso de poder de autoridade no caso do ‘QG da Propina’ na prefeitura do Rio de Janeiro. O parlamentar também foi condenado a pagar uma multa de 433 mil reais. A decisão é da juíza Márcia Capanema, da 23ª Zona Eleitoral do RJ. Crivella chegou a ser preso em dezembro de 2.020, na reta final de seu mandato como prefeito, acusado de chefiar uma organização criminosa que tinha o empresário Rafael Alves — que seria seu “homem de confiança” — como principal negociador de contratos públicos. De acordo com o Ministério Público, mesmo sem cargo na gestão municipal, Rafael Alves tinha uma sala na sede da Riotur e fazia negociações no local. O MP afirma que a repartição pública foi transformada em um QG da Propina pelo grupo, que teria arrecadado mais de R$ 50 milhões. A investigação aponta que a organização criminosa começou a se movimentar antes mesmo da eleição de 2.016 à prefeitura do Rio, quando Crivella foi eleito. Na sua decisão, a juíza Márcia Capanema determinou, além da perda do mandato de deputado federal e o pagamento da multa, a inelegibilidade de oito anos ao pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Além de Crivella, também foi condenado o seu assessor especial Marcos Luciano. O ex-prefeito adiantou que trata-se de uma decisão de 1º grau e, dessa forma, ainda cabem recursos ao próprio TRE-RJ e ao TSE. Redação com Metrópoles e O Antagonista / Imagem: Reprodução redes sociais |