30/06/2023 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedidos de revogação da prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, que vai ter de prestar um novo depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (30). A decisão do ministro é do dia 25 e estava sob sigilo. Moraes também decidiu manter presos: Max Guilherme de Moura, Sergio Cordeiro e Ailton Barros, três ex-assessores de Jair Bolsonaro. Mauro Cid está preso desde 3 de maio, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid, no sistema do Ministério da Saúde, de integrantes da família do ex-auxiliar e do ex-presidente Jair Bolsonaro. O novo depoimento que será prestado por Mauro Cid é sobre as investigações dos atos de 08 de janeiro. Mensagens apreendidas no celular do ex-ajudante de ordens mostram diálogos de teor golpista com pessoas próximas a Bolsonaro. Além disso, ele recebeu documentos com roteiro para um golpe. Nesta quinta, a defesa de Mauro Cid recorreu ao STF contra a convocação aprovada pela CPI dos Atos Golpistas para que ele tenha que prestar depoimento ao colegiado na próxima terça-feira (4). Ao rejeitar a revogação da prisão, Moraes argumentou que a soltura pode prejudicar as investigações sobre o caso. Redação com g-1 / Imagem: Reprodução divulgação PR |