05/07/2023 Presa desde domingo quando confessou ter assassinado o patrão Lilson Braga, de 66 anos, com um tiro no peito, a empregada doméstica Isabella da Silva Oliveira, de 19, tinha a confiança total do homem que a contratou. Em depoimento prestado a polícia, pouco após ter sido presa, Isabella contou que sabia da senha bancária do cartão usado pela vítima, já que costumava fazer saques a pedido de Braga. Em seu depoimento, a jovem disse que conheceu o patrão por meio de um parente dela, e que aos 14 anos, passou a trabalhar para Lilson. A morte do homem ocorreu no dia 29 de março. Ele estava dormindo quando a doméstica pegou um revólver que pertencia a própria vítima, subiu às escadas e o encontrou dormindo no quarto da casa onde morava. Em seguida, fez um disparo que atingiu o peito de Braga. Segundo o seu depoimento, ele teria despertado com o disparo, e mesmo ferido, a perseguiu. Já sem forças, caiu após descer até o primeiro pavimento do imóvel, morrendo próximo a uma cisterna. Além de ter executado com um tiro no peito o patrão Lilson Braga, de 66 anos, a empregada doméstica Isabella da Silva Oliveira, de 19, que foi presa no último domingo(2), em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, também é investigada por supostamente contribuir para a morte da idosa Lia Santos, de 91, mãe de Linson. De acordo com investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), horas antes do assassinato, ocorrido no dia 29 de março, a Isabella usou o telefone da vítima para demitir a cuidadora da idosa. Na ocasião, ela se passou pelo patrão e enviou uma mensagem por um aplicativo, avisando da demissão, acrescentando que a cuidadora não deveria contar nada para os filhos dele. Segundo a polícia, a idosa não enxergava, tinha dificuldades de locomoção e dependia de ajuda para tomar remédios. Sem a assistência necessária, Lia não resistiu e morreu no dia 5 de abril, dias após o assassinato do filho. Redação com Agências / Imagem: Reprodução PC-RJ |