14/11/2017

PF está nas mansões do presidente da Assembléia do Rio e do maior empresário do setor de transportes PF está nas mansões do presidente da Assembléia do Rio e do maior empresário do setor de transportes




A Polícia Federal está nas ruas nesta terça-feira (14), para cumprir mandados judiciais em mais um desdobramento da Operação 'Lava Jato'. Um dos alvos é Felipe Picciani, filho do presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani (PMDB). Agentes também estão na cidade de Uberaba, na região do Triângulo Mineiro, cumprindo mandados de busca e apreensão na Agrobilara Comércio e Participações Ltda, empresa ligada à família Picciani.

Agrobilara é uma empresa agropecuárua com sede na cidade mineira e uma das principais fornecedoras de genética de gado nelore do Brasil. Segundo a investigação, Leonardo Picciani, presidente executivo, vendeu gado superfaturado, configurando em lavagem de dinheiro.

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No Rio

Os pedidos são da segunda instância da Procuradoria da República. Há ordem para buscas no gabinete de Jorge Picciani. Também estão na mira da operação o empresário Jacob Barata Filho, o "Rei do Ônibus", e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) Lélis Teixeira.


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O empresário Jacob Barata Filho foi levado pela PF


O "Rei do Ônibus" e Lélis Teixeira foram presos pela Operação Ponto Final em julho passado. Por ordem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em agosto, os dois foram colocados em liberdade.

A família Picciani foi um dos alvos do acordo de leniência da Carioca Engenharia em abril do ano passado. A matemática Tania Maria Silva Fontenelle, ligada à empreiteira, afirmou que comprou vacas superfaturadas da empresa Agrobilara Comércio e Participações Ltda. para "gerar dinheiro em espécie" para a empreiteira. A Agrobilara pertence à família Picciani.

A executiva ligada à Carioca afirmou que "simplesmente atendia as solicitações de obter dinheiro em espécie e entregava a quem fazia a solicitação ou a pessoas da empresa por eles indicadas".

"Obviamente sabia que a destinação dessas quantias era ilícita, para corrupção ou para doação eleitoral não-declarada; que, entretanto, não manteve contabilidade ou controle disso, pois estava há muitos anos na empresa, tinha a confiança dos acionistas e eram recursos não oficiais que normalmente entregava aos solicitantes", declarou Tania Maria.

Redação com agências