14/08/2023 Três advogados desistiram de fazer a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Bernardo Lobo Muniz Fenelon, Bruno Tadeu Buonicore e Raíssa Frida Isac trabalhavam no caso de Cid desde maio, quando ele foi preso pela Polícia Federal. A informação do desfalque no time que defendia o militar foi confirmada neste domingo (13). Esta é a segunda "troca" de advogados no caso de Mauro Cid desde que o militar foi preso. Uma semana após ele ter sido detido, em 3 de maio, o advogado Rodrigo Roca abandonou o caso, sendo substituído por Fenelon. Mauro Cid foi preso inicialmente por falsificação de cartões de vacinação, em maio. Na ocasião, a Polícia Federal descobriu que o militar havia fraudado os cartões de vacina de Jair Bolsonaro, da filha adolescente do ex-presidente e de outras pessoas do entorno dele. No entanto, os desdobramentos da investigação reveleram que Mauro Cid estava envolvido em outros escândalos, como no caso do sumiço das joias sauditas, que culminou na Operação Lucas 12:2, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira (11). A ação investiga a tentativa de venda ilegal de presentes entregues ao ex-presidente Jair Bolsonaro por outros países. Redação com R-7 / Imagem: Reprodução Tv Senado |