24/08/2023 A Justiça manteve a prisão preventiva do padre Ramon Guilherme Pitilo da Silva Ramos, preso em 24 de julho, acusado de ter abusado sexualmente de duas crianças Paróquia de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça foi publicada na última terça-feira. Os desembargadores, por unanimidade de votos, negaram um pedido de habeas corpus feito pela defesa e decidiram manter a prisão preventiva do réu. Na decisão, o relator do processo, desembargador Carlos Eduardo Roboredo, destaca a gravidade concreta da conduta do padre, que se aproveitava de sua autoridade religiosa para a prática de abusos sexuais, no interior da paróquia, por mais de uma vez, e também sobre a necessidade de resguardar a segurança e a tranquilidade das vítimas. Na decisão, o relator do processo, desembargador Carlos Eduardo Roboredo, destaca a gravidade concreta da conduta do padre, que se aproveitava de sua autoridade religiosa para a prática de abusos sexuais, no interior da paróquia, por mais de uma vez, e também sobre a necessidade de resguardar a segurança e a tranquilidade das vítimas. Um jovem, atualmente com 20 anos, afirma ter sido abusado sexualmente pelo padre Ramon Guilherme da Silva Ramos enquanto frequentava o Seminário Arquidiocesano de São José, no Rio Comprido. As mensagens trocadas por eles, por e-mail, mostram relatos de trocas de beijos e até desejo de tocar em partes íntimas. Em um dos diálogos, o religioso chegou a pedir orações, por perceber "que o demônio tem investido contra" a sua paz de espírito. A defesa do padre Ramon Pitilo afirma que desconhece as acusações, assim como o conteúdo dos e-mails trocados. Já a Arquidiocese do Rio afastou o sacerdote e abriu uma investigação sobre o caso. Redação com jornal Extra / Imagem: Reprodução redes sociais |