19/11/2017

Como pré-candidata à presidência, Manuela D'Ávila quer ressuscitar a CLT Como pré-candidata à presidência, Manuela D'Ávila quer ressuscitar a CLT




A pré-candidatura de Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) à Presidência da República em 2018 foi lançada ontem em Brasília. A gaúcha de Porto Alegre pretende dar ênfase a projetos para a juventude, à criação de empregos, à redistribuição de terras e à educação. Caso seja eleita, será a mais jovem ocupante do cargo na história. Aos 36 anos — apenas um a mais do que o mínimo exigido para função —, deve escolher ser chamada de “presidenta” caso venha a ocupar o Palácio do Planalto.

A deputada estadual propõe que seja feito um referendo para revogar a reforma trabalhista, que, segundo ela, “não foi acolhida pelos brasileiros”. Ela também criticou os “profetas do ódio” — políticos que buscam explorar eleitoralmente o medo que as pessoas sentem nos grandes centros urbanos. Para a deputada, “falar sobre extermínios e morte não traz nenhum benefício à segurança pública”. Ainda assim, não citou Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que adota esse discurso em postagens nas redes sociais.

É a primeira vez desde 1989 que o PCdoB vai às urnas sem nenhuma ligação com o PT. E, para Manuela, sua candidatura “foi respeitada por todas as autoridades políticas do país”. Ela descartou qualquer vínculo com Luiz Inácio Lula da Silva, eliminando a possibilidade de ser vice dele. Defendeu, porém, a chance de o concorrente estar no pleito, afirmando que ele “tem esse direito”.

Redação com CB