18/12/2023 A Polícia Federal e o Ministério Público Estadual do Rio atuam na manhã desta segunda-feira (18) com o objetivo de apurar a participação e a articulação política desempenhada pela deputada estadual Lucia Helena de Amaral Pinto, a Lucinha (PSD), em benefício de milícia que atua na zona oeste do Rio de Janeiro. A investigação aponta que a deputada é considerada o braço político da milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, uma das mais poderosas e violentas do Rio e com forte atuação na região populosa de Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste da capital fluminense. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou o afastamento de Lucinha do cargo, por tempo indeterminado. De acordo com a força-tarefa, Lucinha é chamada de “madrinha” pelos paramilitares de Zinho, que está foragido acusado de vários crimes. A Justiça expediu 8 mandados de busca e apreensão contra a deputada. Entre os endereços estão o gabinete de Lucinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no Centro do Rio, e na casa dela, em Campo Grande. Outro alvo de buscas nesta segunda é Ariane de Afonso Lima, uma de suas funcionárias. Além de afastá-la do mandato, a Justiça proibiu Lucinha de frequentar as sedes da Alerj — tanto o Palácio Tiradentes quanto o novo prédio da Casa, o Alerjão. Redação com CNN-Brasil e g-1 / Imagem: Reprodução divulgação ALERJ |