02/03/2024 O general Freire Gomes, que comandou o Exército em 2.022, respondeu a todas as perguntas da Polícia Federal (PF) feitas durante depoimento, nesta sexta-feira (1º). O ex-comandante é citado no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Freire Gomes ficou por mais de sete horas na sede da PF, em Brasília, onde foi ouvido. Ele foi informado que seria ouvido na condição de testemunha, tendo a obrigação de falar a verdade. O general afirmou que disse tudo o que sabia durante o depoimento. Agora, o objetivo dos agentes é manter o sigilo do conteúdo para não comprometer o resultado da investigação. O depoimento de Freire Gomes faz parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF em 8 de fevereiro. A polícia investiga se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-ministros e militares fizeram parte de uma trama golpista. Na avaliação dos investigadores, o general Freire Gomes teve papel importante para evitar o uso das tropas do Exército em atos golpistas. A PF queria saber ainda por que o ex-comandante não denunciou o que estava sendo tramado dentro do governo. Movimentação em Brasília no dia 08 de Janeiro de 2.023 Investigações De acordo com as investigações, Bolsonaro e aliados se organizaram para tentar um golpe de Estado e mantê-lo no poder, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva Segundo a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o general Freire Gomes participou das conversas sobre a minuta do golpe com o então presidente, mas se recusou a aderir a qualquer aventura golpista, irritando os militares aliados de Bolsonaro, como o general Braga Netto. Redação com g-1 / Imagens: Reprodução Tv |