12/05/2024 Morreu na madrugada deste domingo (12) no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or, em São Paulo, aos 39 anos de idade, a deputada federal do estado do Mato Grosso, Amália Barros (PL). A parlamentar estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após passar por cirurgia no pâncreas e acabou sofrendo complicações no processo de recuperação. Conforme foi noticiado, Amália passou por cirurgia para remoção de nódulo benigno no pâncreas e precisou ser internada na UTI no dia 3 deste mês. Contudo, a parlamentar foi submetida a outras 3 cirurgias após sofrer hemorragias no órgão e acabou sendo intubada. No último domingo (5), Amália apresentou melhora e deixou a intubação. Até então, a deputada respirava sem a ajuda de aparelhos e permanecia em observação. Já na segunda-feira (7), o boletim médico apontava que ela havia apresentado "melhora satisfatória”. No entanto, na manhã da última quarta-feira (8), a situação se agravou e ela retornou para intubação em estado "gravíssimo". Nas redes sociais a deputada Janaina Riva (MDB), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e amigos de Amália chegaram a fazer uma corrente de oração pela recuperação dela. No entanto, o quadro evoluiu muito rápido e parlamentar acabou falecendo diante das complicações. História Amalia Scudeler de Barros Santos nasceu em 22 de março de 1.985, na cidade paulista de Mogi Mirim e se formou em jornalismo. Aos 20 anos de idade, Amália perdeu a visão do olho esquerdo por conta de toxoplasmose, uma infecção. Após passar por 15 cirurgias, ela teve, em 2.016, que remover o olho e passar a usar uma prótese ocular. Em 2.021, Amália lançou o livro “Se Enxerga!: Transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas”, contando sua história, fundou o Instituto Amália Barros, rebatizado posteriormente como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular. Por meio dele, a deputada federal realizou diversas campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses oculares e lentes esclerais, beneficiando milhares de pessoas. Além disso, ela se dedicou à aprovação da Lei. 14.126/2.021, que classificou a visão monocular como deficiência sensorial e deu às pessoas com visão monocular os mesmos direitos e benefícios previstos para pessoas com deficiência. Filiada ao Partido Liberal (PL), a jornalista foi eleita deputada federal por Mato Grosso, em 2.022, recebendo mais de 70 mil votos, aproximadamente 5% dos votos do estado. Na Câmara, ela passou a integrar as comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação, entre outras. Redação com R-7 / Imagem: Reprodução Agência Câmara |