O general Juan José Zuñiga foi detido após liderar uma tentativa de golpe na Bolívia. Ele acusou o presidente boliviano Luis Arce de orquestrar a ação toda para ganhar popularidade. Em meio à crise, o presidente nomeou nova cúpula das Forças Armadas um dia após demitir Zuñiga, que afirmou buscar reestruturar a democracia e libertar opositores presos. A Procuradoria Geral anunciou processo penal contra o general.

Membro do alto escalão do Exército boliviano, Zúñiga atuava como Comandante Geral desde 2.022 até sua demissão nesta semana, segundo o jornal boliviano El Deber. Controvérsias e acusações diversas fazem parte da carreira do militar. Enquanto ocupava o cargo de Chefe do Estado-Maior, por exemplo, ele foi identificado por Evo Morales como um dos nomes envolvidos em um suposto plano para perseguir lideranças políticas.

Durante uma entrevista na televisão, Zuniga disse que Morales não poderia mais ser o presidente do país . O militar declarou que não permitira "que a Constituição fosse pisoteada, que desobedecesse ao mandato do povo".

Redação com R-7 e sistema Globo / Imagem: Reprodução divulgação Exército Boliviano