19/07/2024 As principais companhias aéreas dos EUA ordenaram escalas em terra nesta sexta-feira (19), alegando problemas de comunicação, enquanto outras operadoras, empresas de mídia, bancos e empresas de telecomunicações em todo o mundo também relataram que falhas no sistema estavam interrompendo suas operações. American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Allegiant Air suspenderam voos menos de uma hora depois que a Microsoft disse que resolveu a interrupção dos serviços em nuvem que afetou várias operadoras de baixo custo. Não ficou imediatamente claro se o pedido para impedir a decolagem dos voos estava relacionado a uma interrupção anterior da nuvem da Microsoft. Na Austrália, a mídia, os bancos e as empresas de telecomunicações sofreram interrupções, que, segundo o governo, parecem estar ligadas a um problema na empresa global de segurança cibernética Crowdstrike. O site crowdsourced Downdetector mostrou interrupções em vários bancos e empresas de telecomunicações. O governo da Austrália disse que o incidente está aparentemente relacionado a um problema global na empresa de segurança cibernética CrowdStrike. Em um comunicado, a CrowdStrike confirmou que está ciente de falhas no sistema operacional Windows relacionada ao sensor "Falcon". Até a última atualização desta reportagem nenhum problema havia sido reportado no Brasil. Segundo a rede de TV norte-americana ABC, nenhum voo da American Airlines, United e Delta deve decolar nas próximas horas. As viagens que já estão em andamento continuarão normalmente. Problemas técnicos foram reportados nos maiores aeroportos da Europa e na Índia, com atrasos de voos. Em Berlim, na Alemanha, todas as decolagens ficaram suspensas por algumas horas. Outros problemas de tecnologia foram reportados ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, o serviço de emergência 911 ficou fora do ar no Alasca. Serviços bancários e de mídia da Austrália foram afetados, sendo que algumas lojas fecharam temporariamente. Alguns bancos da Nova Zelândia também ficaram fora do ar. Redação com CNN-Brasil e g-1 / Imagem ilustrativa: Reprodução redes sociais |