02/09/2024 A trágica morte de Graciane Rosa de Oliveira, 35 anos, do marido dela, Luiz Evaldo, 28, e do bebê Léo, recém-nascido, acendeu o sinal de alerta de autoridades e especialistas sobre cuidados e prevenção contra incêndios. É que os investigadores, além da suspeita ainda sob análise de vazamento do encanamento do gás de cozinha, agora, também analisam o material utilizado para impermeabilizar o sofá, móvel do lar que estava recebendo manutenção no momento que as chamas começaram. Ambos são riscos presentes em qualquer casa ou apartamento, deixando as famílias vulneráveis a tragédias como a de Valparaíso, em Goiás, na quarta-feira(28-Ago). O uso de impermeabilizantes em objetos como sofás esconde um alto perigo, que vai desde os erros na aplicação até os compostos químicos da substância, alertam os especialistas. Serviços como esses são bastante procurados, como foi o caso de Graciane e Luiz. Na manhã de terça-feira, por volta das 9h40, o casal recebeu Renan Lima Vieira, aplicador do produto. O trabalhador autônomo se apresentou na portaria do condomínio e subiu ao apartamento da família, no sétimo andar, com os produtos em mãos. O síndico do residencial Parque das Árvores, Anderson Rodrigues, contou, em coletiva de imprensa promovida ontem, que, minutos após a chegada de Renan ao apartamento, ouviu-se uma explosão. Logo depois, as chamas se propagaram por todo o imóvel, em questão de segundos. Além de Graciane, Luiz e o bebê, estavam na unidade a mãe dela, Maria das Graças, e Renan. A senhora e o funcionário conseguiram escapar com vida e estão internados no Centro de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) em estado grave. Vários casos de explosões na impermeabilização de estofados já foram registrados no Brasil. Redação com R-7 e correio braziliense / Fotomontagem: Reprodução Tv |