07/09/2024 Silvio Almeida (Direitos Humanos) é o sétimo ministro a deixar o cargo em relação aos 37 originalmente empossados por Lula (PT) em 1º de janeiro de 2023. Cinco saíram do governo e dois mudaram de pasta. É o segundo que saí essencialmente devido à repercussão negativa de um episódio específico. Em abril de 2.023, o general Gonçalves Dias pediu demissão da chefia do Gabinete de Segurança Institucional após a divulgação de imagens que colocaram em xeque a atuação do órgão durante os ataques de 8 de janeiro. Já Flávio Dino (Justiça) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação) deixaram os cargos para assumir outras funções –o primeiro foi indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal. O segundo assumiu o Ministério Extraordinário pela Reconstrução do Rio Grande do Sul. Daniela Carneiro (Turismo) saiu após perder sustentação no próprio partido, o União Brasil. As outras baixas ocorreram para acomodação do centrão na base de Lula —Ana Moser (Esporte) deixou o governo e Márcio França, de Portos e Aeroportos, foi realocado em uma nova pasta, do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. INQUÉRITO A Polícia Federal vai investigar as denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A corporação confirmou em nota, nesta sexta-feira (6), que abrirá inquérito. As denúncias foram divulgadas pela organização de defesa de mulheres que foram vítimas de violência sexual ‘Me Too Brasil’. Segundo a instituição, as mulheres foram atendidas pelos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico. Em nota, Almeida negou ter cometido o crime. Redação com R-7 e AF / Imagem: Reprodução PR |