17/09/2024

CIGARRO ELETRÔNICO - Mulher fica 11 dias em coma após colapso pulmonar causado por vape CIGARRO ELETRÔNICO - Mulher fica 11 dias em coma após colapso pulmonar causado por vape




A norte-americana Jordan Brielle, de 32 anos, fumava cigarros desde a adolescência, mas em 2021 decidiu mudar para o vape. Não demorou muito ela ficou viciada no dispositivo. O vício resultou em um colapso pulmonar que a deixou em coma por 11 dias.

Moradora de Cincinnati, nos Estados Unidos, Jordan chegava a gastar cerca de 500 dílares por semana – o equivalente a 2.772 reais – com cigarros eletrônicos. “Estava completamente dependente”, relatou Jordan, ao jornal The Sun. “Vaporizava tanto que levava o dispositivo para o chuveiro e dormia com ele. O uso era excessivo.”

Em novembro do ano passado, ela começou a perceber problemas em seu sistema respiratório, mas continuava a usar o vape.

“No início, parecia ser apenas uma infecção respiratória ou bronquite, então continuei indo ao hospital. Tinha uma tosse horrível e ia ao hospital duas ou três vezes por semana. Minha voz estava quase sumindo e, mesmo assim, me mandavam de volta para casa. Nunca me senti tão mal”, conta. Com o tempo, os sintomas pioraram. “Meu corpo começou a inchar dos tornozelos até os joelhos.

Continuava indo ao hospital, mas minha condição se agravava progressivamente. Minha pele começou a ficar cinza, não conseguia focar e estava muito desorientada. Cada passo doía. Ninguém conseguia descobrir o que estava acontecendo. Sentia como se estivesse morrendo.”

Em maio, Jordan foi levada às pressas para o hospital depois de ser encontrada inconsciente na cama pelo parceiro, que notou “muco preto” escorrendo de seu nariz e boca. “Ele disse que eu estava ofegante e não conseguia respirar. Os médicos informaram à família que o pulmão esquerdo dela havia colapsado completamente e o direito, parcialmente. Os profissionais drenaram dois litros de “suco de vapor” dos pulmões antes de induzi-la ao coma por 11 dias.

Jordan também sofreu uma Iesão cerebral leve devido à falta de oxigênio. “Os médicos salvaram minha vida. Disseram que, se tivesse esperado mais, provavelmente não estaria aqui. Desde então, nunca mais toquei em um vape.”

Redação com site Metrópoles / Imagem: Reprodução redes sociais