24/09/2024 O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ordenou, na noite desta segunda-feira (23), a soltura de suspeitos presos no âmbito da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Entre os beneficiados, estão a influenciadora Deolane Bezerra, a mãe dela, Solange Bezerra, e o dono da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho. A decisão foi do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, relator do caso, que acatou um pedido de habeas corpus feito pela defesa de Darwin Filho, estendendo o relaxamento da prisão aos demais detidos. Mais cedo, o cantor Gusttavo Lima teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por suspeita de participação no mesmo esquema. Ele não foi contemplado pelo habeas corpus. Além de Darwin Henrique da Silva Filho, foram beneficiados com a decisão: -Maria Eduarda Quinto Filizola -Dayse Henrique Da Silva -Marcela Tavares Henrique da Silva -Eduardo Pedrosa Campos -Maria Aparecida Tavares de Melo) -Giorgia Duarte Emerenciano -Maria Bernadette Pedrosa Campos -Maria Carmen Penna Pedrosa -Edson Antonio Lenzi -Deolane Bezerra Santos -Solange Alves Bezerra -Jose André da Rocha Neto -Aislla Sabrina Trutta Henriques Rocha -Rayssa Ferreira Santana Rocha -Ruy Conolly Peixoto -Thiago Heitor Presser Além da soltura, o desembargador determinou que os investigados: -não podem mudar de endereço sem prévia autorização judicial; -não podem se ausentar da Comarca onde reside, sem prévia autorização judicial; -não podem praticar outra infração penal dolosa; -devem comparecer em até 24 horas, pessoalmente, no Juízo da 12ª Vara Criminal da Capital pernambucana, para assinatura de Termo de Compromisso, para tomar ciência de todas as cautelares e informar endereço atualizado. O magistrado também proibiu os investigados de frequentarem qualquer empresa que esteja relacionada à investigação da Operação Integration ou participar de qualquer tipo de decisão sobre a atividade econômica de qualquer empresa que faça da investigação. Também estão proibidos de fazer publicidade ou citar qualquer plataforma de jogos. Para embasar a decisão, o desembargador citou a manifestação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que, na sexta-feira (20), decidiu devolver o inquérito à Polícia Civil e pediu a realização de novas diligências no caso. A instituição também recomendou a substituição das prisões preventivas por “outras medidas cautelares”. O juiz justifica que a recomendação de novas diligências pelo Ministério Público indica que ainda não existem elementos para oferecer denúncia ao Judiciário, o que “implicará em constrangimento ilegal no que tange à prisão preventiva dos pacientes”. “(…) A partir do momento em que o órgão ministerial não se mostra convicto no oferecimento da denúncia, mostram-se frágeis a autoria e a própria materialidade delitiva, situação esta que depõe contra o próprio instituto da prisão preventiva prevista”, diz trecho da decisão. Redação com g-1 / Imagem: Reprodução redes sociais |