07/04/2017

Governo não vai reduzir duodécimo da UEPB e garante reserva para 13º salário, diz secretário Governo não vai reduzir duodécimo da UEPB e garante reserva para 13º salário, diz secretário




O Governo do Estado não vai reduzir o duodécimo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Segundo o secretário de Estado da Comunicação Institucional, Luís Tôrres, a instituição continuará recebendo R$ 24 milhões por mês, como parte do duodécimo. Ele explicou que, desse valor, R$ 2 milhões já estão sendo destinados direto da fonte para uma conta específica como reserva financeira para pagamento do 13º salário.

“É preciso registrar, em primeiro lugar, que não houve nem haverá redução do duodécimo assegurado pelo governo do Estado para a UEPB. A instituição continua tendo o direito a receber R$ 24 milhões por mês, como parte do duodécimo. Acontece que, deste valor, R$ 2 milhões já são destinados direto da fonte para uma conta específica como reserva financeira para pagamento do 13º salário dos professores e funcionários da instituição, em cumprimento, inclusive, ao que prevê a Lei da Autonomia”, esclareceu Luís Tôrres, nesta sexta-feira (7). 

A medida, segundo Luís Tôrres, assegura o pagamento do 13º terceiro salário da UEPB, "independentemente das variações da economia". Ele lembrou ainda que, em 2010, a Universidade fechou o ano tendo recebido R$ 180 milhões no ano. No ano passado, recebeu R$ 307 milhões. 

Luís Tôrres ressaltou que, “lamentavelmente, ao longo dos últimos anos, a atual diretoria da UEPB consumia no mês o valor total do duodécimo e não assegurava a reserva do décimo, desrespeitando, assim, às próprias obrigações da autonomia, prejudicando todos os funcionários, tirando-lhes a segurança e o direito de receber o benefício”. Ele adiantou que, agindo desse modo, a diretoria da instituição solicitou verba extra do Estado, nos últimos anos, a fim de fazer face ao compromisso. 

Ele ressaltou que, com base nisso, o governo tomou a decisão de fazer a reserva já na fonte, garantindo a segurança prévia de que no mês de junho seja paga a metade do décimo terceiro salário dos professores e funcionários da UEPB e a outra metade no final de 2017. 

Independentemente das variações da economia, o décimo terceiro da UEPB está assegurado. A isto se chama boa gestão. Mesmo diante dos indiscutíveis números referentes ao repasse do duodécimo, que aumentou cerca de 70% ao longo desses seis anos. O mais é a velha e já ultrapassada tentativa de se transferir, infelizmente, a ineficiência do controle financeiro por parte da atual diretoria para o governo do Estado”, observou.  

O secretário da Comunicação Institucional comentou ainda que “em 2010, a UEPB fechou o ano tendo recebido R$ 180 milhões no ano. No ano passado, recebeu R$ 307 milhões. E mesmo assim não dispunha dos recursos para o pagamento do décimo terceiro salário. A isto se chama má gestão. Mas tem solução. A equipe econômica do governo Ricardo Coutinho se coloca à disposição da atual diretoria da UEPB a fim de auxiliá-la na condução administrativa e financeira da instituição”.

Redação com SECOM/PB