26/12/2024 O DNIT, responsável pela fiscalização das rodovias federais, vai fazer uma revisão na classificação de risco das pontes em estradas federais. A medida ocorre após o desabamento de uma ponte sobre o rio Tocantins. Dados da Confederação Nacional dos Transportes apontam que, em 2.024, nove pontes caíram em rodovias federais. Desde 2.019, foram 19 ocorrências. Mergulhadores localizaram, nesta quarta-feira (25), mais dois corpos de vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins. Estas são as primeiras vítimas encontradas após o início da operação de mergulho no Rio Tocantins. A ação foi realizada pelo Corpo de Bombeiros dos estados Maranhão, Tocantins e Pará e pela Marinha do Brasil. As vítimas foram identificadas como: -Anisio Padilha Soares - 43 anos -Silvana dos Santos Rocha Soares - 53 anos Com a localização dos dois corpos nesta quarta, sobe para seis o número de pessoas oficialmente mortas na queda da ponte no fim de semana. Onze pessoas ainda estão desaparecidas. Segundo os bombeiros, o primeiro corpo encontrado é de um homem, que estava dentro de um dos caminhões que caíram no rio durante o desabamento da ponte. Ainda não há informações sobre o segundo corpo localizado na operação. Trabalham no resgate subaquático 29 mergulhadores. A ponte, na BR-226, desabou na tarde do último domingo (22). Ela fazia a ligação entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Em publicação feita nas redes sociais, o Corpo de Bombeiros do Maranhão relatou que os mergulhadores enfrentam dificuldade no trabalhos de resgate por causa das características do rio. A visibilidade é pouca e, além disso, existe uma forte correnteza. A profundidade do rio no local do acidente é de cerca de 50 metros e isso também dificulta o trabalho dos mergulhadores. A presença de destroços da ponte e a carga perigosa dos caminhões (ácido sulfúrico e defensivos agrícolas), exige cuidado extra na segurança, uma vez que esses produtos representam risco para os mergulhadores”, segundo a corporação. De acordo com as últimas informações da Agência Nacional de Águas (ANA) ainda não há informação sobre o rompimento efetivo das embalagens dos defensivos agrícolas que os caminhões levavam. Segundo a agência, as cargas podem estar intactas em função da forma como foram acondicionadas. Redação com g-1 e R-7 / Imagem: Reprodução redes sociais |