07/01/2025 Mesmo preso, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) segue recebendo salários, além de benefícios da Câmara, como o uso de um imóvel funcional. Ao longo dos quase 10 meses, o parlamentar teve um custo que supera 1 milhão de reais. Os valores somam despesas diretas, como os pagamentos mensais que ainda caem na conta do político, ao salário de funcionários do gabinete. Vinte e quatro pessoas seguem lotadas na assessoria do parlamentar, em um custo médio de 123 mil reais a cada mês. Brazão se encontra preso desde 18 março do ano passado, após ser apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). O crime aconteceu em 2.018. Ela foi morta a tiros junto ao motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro. No período, o político teve salários que somados se aproximam dos 95 mil reais. Entre valores que entraram na conta do parlamentar está uma gratificação natalina — o bônus somou R$ 9.626,86 no último mês de junho. O salário previsto para cada mês ao político é de R$ 44 mil, mas o montante passou por descontos pelas ausência sem plenário. Com a redução, ele recebeu 7 mil e 900 reais em praticamente todos os meses em que está preso. Pagamento até eventual cassação O pagamento seguirá até uma eventual cassação do mandato parlamentar, que ainda não tem data para ser analisada em plenário. Em um país de tantos contrastes, isso é uma maravilha. Redação com R-7 / Imagem: Reprodução Agência Câmara |