O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, usou as redes sociais, neste domingo, para afirmar que dará uma resposta dura ao ataque de criminosos à 60ª DP (Campos Elíseos), em Duque de Caxias. 

Na noite de sábado, um grupo de 10 homens armados de fuzis foi à unidade resgatar o traficante Rodolfo Manhães Viana, o Rato, de 34 anos, suspeito de ser o dono da venda de drogas na favela do Vai Quem Quer, também em Caxias.  

Agentes que estavam na unidade trocaram tiros por cerca de dez minutos com os criminosos. No confronto, dois policiais foram feridos, mas não correm risco de morte. Três homens presos por crimes de menor gravidade e que estavam na delegacia conseguiram escapar.

A delegacia, marcada por tiros na fachada e nas viaturas, foi interditada para perícia na manhã deste domingo .

Ao enfatizar a resposta dura contra o grupo, Castro se voltou ao que chamou de "turminha dos direitos humanos", dizendo para que essa não "encha o saco" dele:

Enquanto a delegacia passava por perícia, uma operação em busca dos criminosos que a atacaram aconteceu nas comunidades Vai Quem Quer, Rua 7, Santa Lúcia, Rasta e Rodrigues Alves, em Caxias. O principal alvo é Joab da Conceição Silva, apontado como o homem de confiança de Rato e quem o substituiu no período em que esteve preso. Até o momento, quatro criminosos foram presos e um morreu durante o confronto.

Joab tem 55 passagens pela polícia por crimes como tráfico, associação para o tráfico, porte ilegal de arma, extorsão, roubo de carga e receptação. Contra ele, há dois mandados de prisão em aberto, expedidos em 2.019 e 2.023, pelos crimes de tráfico e homicídio.

O governador ainda falou que "o vagabundo terrorista que ontem orquestrou o ataque à delegacia em Duque de Caxias foi beneficiado pela famosa saidinha dos "direitos humanos". Joab faz parte do tráfico de drogas do Parque Primavera, em Duque de Caxias. Atualmente, ele se encontra na condição de Evadido do Sistema Penitenciário, desde 18/10/2.019, após receber o benefício concedido pela Vara de Execuções Penais (VEP), a Visita Progressiva ao Lar. Desde então ele nunca mais retornou a sua unidade prisional Penitenciário Milton Moreira Dias.

Redação com jornal Extra  /  Imagem: Reprodução EBC