19/02/2025![]() Investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que resultaram na prisão de 37 pessoas na manhã desta terça-feira (18), descobriram que uma organização criminosa especializada em roubo de celulares seguido de extorsão tinha acesso a funcionários de operadoras de telefonia. A Operação Omiros foi deflagrada pela Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) para cumprir mandados de prisão preventiva. Em coletiva de imprensa após as capturas, o delegado Felipe Curi, Secretário de Polícia Civil, revelou que os criminosos demandavam dos funcionários uma tarefa específica: "Nossa investigação provou que eles tinham acesso nas operadoras, de forma remota, a funcionários, que efetuavam os desbloqueios dos IMEIs (número único e global de identificação do aparelho), internamente". A polícia acredita que com os aparelhos desbloqueados, eram maiores os lucros e a probabilidade de acesso a contas bancárias e aplicativos financeiros das vítimas. Questionada sobre tal vínculo, a Polícia Civil informou que "o envolvimento de funcionários de operadoras é objeto de investigação". Extorsão O delegado Curi ressaltou uma proximidade dos ladrões de celulares – que atuavam principalmente na Central do Brasil, no Centro; Calçadão de Bangu, na Zona Oeste; e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense – também com o Comando Vermelho. De acordo com as investigações, a facção criminosa fornecia armamento para os roubos e autorizava os crimes em troca de parte dos lucros, cuja origem era a outra atividade praticada pelo grupo que a polícia constatou no decorrer da operação. Após roubar os telefones, os assaltantes passavam a extorquir as vítimas – de diferentes maneiras –, como uma outra forma de conseguir informações presentes nos dispositivos, sobretudo, sobre a conta bancária. Redação com jornal o dia / Imagem ilustrativa: Reprodução redes sociais |