21/02/2025

NOVA ALTA DE PREÇOS - Depois de café e ovo, consumidores podem lidar com carne, azeite e frango mais caros NOVA ALTA DE PREÇOS - Depois de café e ovo, consumidores podem lidar com carne, azeite e frango mais caros




Com a alta dos preços dos alimentos, consumidores brasileiros viram produtos básicos do dia a dia, como café e ovo, ficarem mais caros. No acumulado de 2.024, o grupo de alimentos e bebidas foi o que registrou maior alta, de 7,7%. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os preços desses produtos aumentaram pelo quinto mês seguido em janeiro. 

Para especialistas, a tendência é de que os valores continuem altos, especialmente, para itens como carne, azeite e frango. Além do cenário exterior, mudanças climáticas são as principais responsáveis pelo índice.

Nesta quinta-feira (20), o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que a população já pode encontrar alimentos mais baratos, porém, nas palavras dele, os preços precisam cair “ainda mais”. A inflação oficial de janeiro ficou em 0,16%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA). No entanto, analistas entendem o cenário inflacionário como algo momentâneo, uma vez que o resultado foi puxado, principalmente, pelo bônus de comercialização da Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional.

Só o ministro encontrou produtos com preços mais baixos, mas ele não disse onde.

Mesmo com a desaceleração da inflação geral apontada pelo IBGE, os preços dos alimentos seguem altos. Especialistas explicam que isso acontece porque a alimentação tem seus próprios fatores de pressão, como o clima, que afeta a safra de diversos produtos, e os custos de produção e transporte. Além disso, a demanda por alguns alimentos segue forte, o que mantém os preços elevados.

No caso do café arábico, por exemplo, o item sofreu um aumento de 188% nos últimos 10 anos, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), ligado à Universidade de São Paulo. Os valores são referentes ao preço em real à vista entre os anos de 2.015 e 2.024.

Redação com R-7  /  Imagem ilustrativa: Reprodução redes sociais