O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), considera que as críticas à primeira-dama, Janja da Silva, são fruto de “preconceito”. Ele rebateu insinuações de que ela seria responsável por “enclausurar” o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“Acho que há um exagero e um preconceito grande contra a primeira-dama. Porque ela é uma pessoa que tem voz própria, tem um lugar próprio”, disse o ministro, em entrevista ao site Metrópoles.  

“Na minha opinião, é uma grande injustiça querer atribuir um suposto isolamento do presidente à primeira-dama. O presidente teve um acidente ali em setembro e ficou cuidando da sua saúde todos esses meses. Não há de se pedir que alguém que em uma situação que foi muito delicada, que essa pessoa tivesse exposta a uma agenda intensa nesse período. Quando os médicos liberaram, ele agora volta a ter uma agenda intensa, inclusive de conversa todos os dias. E ele é surpreendente”, opinou. 

Rui Costa negou que o presidente Lula esteja “isolado”. Na semana passada, o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, aliado do PT, criticou o atual mandato de Lula, em uma carta divulgada nas redes sociais. Segundo o advogado, o presidente está “isolado” e "capturado”. 

O chefe da Casa Civil, no entanto, garante que o presidente Lula tem recebido as pessoas e busca sempre “ouvir o mundo real, que é ouvir a sociedade”.  

“Acho que quem emite essa opinião não conhece a rotina do presidente. O presidente continua numa energia muito impressionante, muito forte, inclusive agora retomando a agenda de rua. Quem verbaliza essa opinião, (...) acho que elas estão pautadas erradas, estão com a informação errada. Não conhecem o dia a dia do presidente”, apontou. 

Redação com o tempo  /  Imagem: Reprodução Agência Brasil