02/03/2025![]() O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse neste sábado (1°) que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, pediu parecer da Procuradoria-Geral da República sobre a possibilidade de apreender seu passaporte. Trata-se de uma notícia-crime apresentada na PGR e no STF pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e pelo deputado Rogério Correia (PT-MG). No documento, os parlamentares atribuíram a Eduardo crimes contra a soberania nacional. Então, pediram que o passaporte do deputado fosse apreendido a fim de paralisar as “condutas ilícitas em curso” e que ele seja investigado criminalmente por articular reações ao Supremo com políticos norte-americanos. “Tiranos temem exposição. Agora, parece que Alexandre de Moraes quer que meu passaporte seja apreendido porque minhas denúncias nos EUA sobre a censura e perseguição do Brasil contra a oposição são verdadeiras e estão ganhando força”, escreveu Eduardo nas redes sociais. A dupla de deputados petistas alegou que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) angariou uma “verdadeira tentativa de constranger não só um integrante de um dos Poderes da República, mas o próprio Poder Judiciário nacional”. Eduardo respondeu que não há justiça no Brasil, mas perseguição. “Se suas ações fossem legítimas, eles não entrariam em pânico comigo apenas expondo os fatos para o mundo. Mas eles sabem: o que temos no Brasil hoje não é justiça, é perseguição, é autoritarismo; é tirania. E a história é clara: tiranos sempre caem”, continuou. Nas redes sociais, o ex-presidente defendeu o filho, dizendo que ele seria vítima de uma “perseguição implacável”. Ele ainda ressaltou que sua atuação nos EUA serve para “denunciar” fatos que acontecem no Brasil, a exemplo da prisão do ex-deputado Daniel Silveira. Redação com R-7 / Imagem ilustrativa: Reprodução redes sociais |