09/04/2017

Educadores pedem "blindagem social" em escola onde morreu Maria Eduarda,no Rio. Educadores pedem "blindagem social" em escola onde morreu Maria Eduarda,no Rio.




Os profissionais de educação que trabalham na Escola Municipal Escritor e Jornalista Daniel Piza, na zona norte do Rio de Janeiro, enviaram uma carta à prefeitura do Rio de Janeiro em que pedem não apenas a blindagem dos muros da escola, mas também "uma blindagem social", com serviços de assistência social, cultura e saúde na comunidade.

No dia 30 de março, a adolescente Maria Eduarda Alves da Conceição, 13 anos, foi morta na quadra esportiva da escola, atingida por três tiros enquanto policiais militares conferiam um chamado nos arredores e entraram em confronto com bandidos armados. A autoria dos disparos está em investigação pela Polícia Civil. 

"Compreendemos que a blindagem mais necessária e mais urgente é a blindagem social do entorno do equipamento escolar", diz a carta. 

Os pedidos incluem a instalação de um centro de referência de assistência social, uma lona cultural, uma clínica da família e um centro esportivo. Este último seria a ampliação da atual quadra em um ginásio poliesportivo, para o qual é sugerido o nome de Maria Eduarda. 

Os profissionais pedem a construção de um muro com blindagem para a escola, mas consideram que essa medida é um paliativo. As reivindicações incluem a contratação de porteiros, merendeiras e agentes educadores para a escola, além de reuniões com a Secretaria Estadual de Segurança Pública e com o Comando da Polícia Militar. 

A retomada das atividades pedagógicas na escola deve acontecer na próxima segunda-feira, mas ainda não há previsão para que os alunos voltem à sala de aula. 

Fonte: Agências