11/05/2018

Rio de Janeiro. Polícia faz reconstituição das mortes de Anderson e Marielle Rio de Janeiro. Polícia faz reconstituição das mortes de Anderson e Marielle




A polícia fechou quatro ruas do bairro do Estácio, na noite de ontem na Zona Norte do Rio, e mobilizou 200 homens do Exército e da Polícia Militar , e  bloqueou o espaço aéreo para a reprodução simulada dos homicídios de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A reconstituição exigiu uma grande preparação porque foram efetuados disparos com balas de verdade, para que as testemunhas pudessem comparar o som dos tiros.

Sacos de areia foram dispostos no chão para absorver os projéteis, e a área foi cercada por plásticos pretos, para impedir a visão de pessoas não autorizadas. Quatro testemunhas que estavam na rua no dia do crime participaram da simulação. Pelo barulhos dos tiros, os policiais queriam tentar confirmar que uma submetralhadora foi utilizada na execução. Até a habilidade do atirador foi discutida, com o objetivo de identificar seu nível de experiência.

Dezenas de militares foram enviados para a esquina das ruas Joaquim Palhares e João Paulo I, no Estácio, onde ocorreu o crime. Seis caminhões e um ônibus do Exército estacionaram em uma faixa da Rua João Paulo I, provocando a interdição parcial da via. A simulação foi comandada pela Delegacia de Homicídios, com o apoio logístico do Comando Conjunto.

Para evitar congestionamento, agentes de trânsito atuaram no local. A reconstituição ocorreu às 22h, horário próximo ao do crime. Um veículo modelo Gol, com características semelhantes ao usado pelas vítimas, foi utilizado na ação.

A previsão da polícia era de que a simulação durasse em torno de quatro horas, feita por peritos criminais. A imprensa foi mantida a cerca de 30 metros de distância. de onde ocorreu a simulação, atrás de um plástico que impedia a visão. O chefe de Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, acompanhou a ação.

Redação com Extra Online