17/04/2017 A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, decidiram criar um “grupo de assessoria especializada” para reforçar a equipe que trabalha na operação analisando as investigações. O grupo será criado para dar prioridade e celeridade aos inquéritos e ações penais ligadas ao escândalo envolvendo a Petrobras e a Odebrecht. Os servidores que vão formar o grupo ainda não foram definidos pelos ministros. O relator tinha cinco ações penais da operação no gabinete, no entanto, com a delação da Odebrecht, agora são 37 inquéritos em andamento. O ministro Fachin tem três juízes auxiliares para analisar todos os processos. Os inquéritos, provas e vídeo ligados à delação foram encaminhados de volta à Procuradoria Geral da República (PGR), que decide quem deve realizar as investigações junto à Polícia Federal. O Supremo passou a ter 113 inquéritos e mais cinco ações penais ligadas à Lava Jato, após a abertura de 76 novas investigações com base nos depoimentos de ex-executivos da Odebrecht. Os processos envolvem 195 pessoas. Com a abertura dos inquéritos, o relator também autorizou a realização de diligências por parte dos investigadores. Redação com Assessoria. |