16/07/2018 Não é novidade para ninguém que a Copa do Mundo mexe com os brasileiros. Por isso, já tem muita gente se planejando para assistir in loco a próxima edição do torneio, em 2022, no Catar. Porém, é importante destacar que, pela primeira vez na história, a competição será realizada no Oriente Médio, região com costumes muito diferentes dos ocidentais. Pensando nisso, o Correio preparou uma lista com 20 informações (disponibilizadas pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil) que podem lhe ajudar na hora de visitar a terra da próxima Copa. Vale ressaltar que muita coisa pode mudar até a data do Mundial. Além disso, o próprio Comitê Organizador Local já sinalizou que o país está disposto a flexibilizar algumas de suas tradições para melhor receber os turistas do mundo todo. 1. Há voos diretos entre o Brasil e o Catar. Em uma rápida pesquisa, o Correio encontrou esse voo sem escalas por R$ 5,8 mil, saindo de São Paulo, em fevereiro do próximo ano. Há opções mais baratas: R$ 4,1 mil, também de São Paulo, porém com algumas paradas pelo caminho.
2. Brasileiros não precisam de visto para entrar no país. De acordo com o Ministério do Interior catariano, os cidadãos do Brasil recebem um visto de entrada gratuito válido por 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30. As únicas exigências são um passaporte com validade maior do que seis meses e uma passagem de saída.
3. Atualmente, 897 brasileiros moram legalmente no Catar, segundo o Itamaraty. A maior parte deles vive na capital, Doha.
4. O idioma oficial do Catar é o árabe. Mas não é difícil encontrar pessoas que falem inglês.
5. As temperaturas no país chegam a extremos, conforme a época do ano. No verão, os termômetros passam dos 50ºC. Já no inverno — quando a Copa será realizada —, eles chegam a 6ºC.
6. Não é permitida a entrada no país com cigarros, bebidas alcoólicas e produtos de origem suína.
7. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o risco de ataques terroristas no Catar é baixo. Porém, outros países da região podem representar uma ameaça. Vale ficar atento às regiões desérticas, onde a movimentação de agentes terroristas é facilitada. Por falar em deserto, o Itamaraty recomenda que quem tiver a intenção de visitá-lo, avise aos órgãos de segurança locais. Isso porque as estradas que levam a essas regiões podem oferecer um alto risco de acidentes por conta da areia e não há sinal de telefone nessas localidades. 8. O principal meio de locomoção pelo país é o terrestre. Não há — até agora — trens ou metrôs no Catar. Existem ônibus e táxis, operados por uma mesma empresa, a Karwa. Apesar de modernos e limpos, os ônibus têm rotas escassas e horários espaçados. Os táxis também têm alguns problemas. Por conta de um sistema de endereços complicado em Doha, eles dificilmente conseguem levar o passageiro a um destino que este não conhece — o que, normalmente acontece com turistas. Além disso, não há serviços de disque-táxi. É possível agendar uma corrida em uma central telefônica, mas isso precisa ser feito com 24 horas de antecedência. Se estiver pensando em alugar um carro, saiba: a CNH brasileira não é aceita por lá. A única boa notícia é que o aplicativo Uber já chegou ao país.
14. Durante o Ramadã — o mês sagrado dos muçulmanos —, não é permitido nem mesmo comer ou beber nas ruas no período entre o nascer e o pôr do sol. A proibição vale, inclusive, para turistas. O Ramadã, porém, não deve coincidir com a Copa. Em 2022, ele acontecerá em abril, enquanto o Mundial começa só em 21 de novembro. 17. Já que estamos falando de religião, a islâmica é a oficial do Catar. E nem pense em tentar convencer uma pessoa a mudar de crença. O proselitismo religioso é ilegal no país e pode ser punido com deportação ou até prisão. Redação com Super Esportes |