02/09/2018

Presidenciáveis inauguram programas da campanha no rádio e na TV Presidenciáveis inauguram programas da campanha no rádio e na TV




No primeiro dia dos presidenciáveis no horário eleitoral no rádio e na TV, os 13 candidatos se apresentaram e pediram votos.

Na abertura de seu programa na TV, o PT criticou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, na madrugada de ontem, negou o registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido disse que vai recorrer e citou recomendação de um comitê da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo o qual, Lula poderia concorrer à Presidência e ser eleito, tese que não foi aceita pela Justiça Eleitoral.

O TSE considerou Lula inelegível por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, após condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá.  

No programa, o vice da chapa do PT, Fernando Haddad, afirma que insistirá na candidatura do ex-presidente, a quem prometeu lealdade. O próprio Lula apareceu em filmagens realizadas antes de sua prisão, em abril. Ele se disse inocente e não  pediu votos para si, o que foi proibido pelo TSE.

Dono de quase metade do tempo destinado aos presidenciáveis (5min33s), Geraldo Alckmin (PSDB) se apresentou como o mais “equilibrado”. Na TV, o programa do PSDB fez uma crítica mais velada a Bolsonaro, mostrando que o desemprego, as filas na saúde, o analfabetismo e a fome não se resolvem com bala.

Com apenas 8 segundos de tempo de TV e rádio, Bolsonaro limitou-se a defender “a família e a pátria”. Com o mesmo tempo, João Amoêdo, do Novo, disse que, se for eleito, acabará com o horário eleitoral obrigatório. Também com o tempo de 8 segundos, Eymael (DC) e Cabo Daciolo (Patri) limitaram-se a pedir votos.

Vera Lúcia (PSTU), também com 8 segundos, somente afirmou que a eleição é “uma farsa” e conclamou a uma rebelião. Guilherme Boulos, do PSOL, que teve direito a 13 segundos, foi apresentado pelo ator Wagner Moura.

Em  21 segundos, a candidata Marina Silva (Rede), que abriu o programa eleitoral dos presidenciáveis, mostrou a origem dela, na zona rural do Acre.

O slogan “chama o Meirelles” marcou a propaganda do candidato do MDB, Henrique Meirelles. Ex-presidente do BankBoston e do Banco Central e ex-ministro da Fazenda.

 Reconstruir a confiança da população brasileira foi o mote do programa de Ciro Gomes (PDT). O candidato prometeu trabalhar para que o Brasil volte a ser “uma nação justa e generosa com a sua gente”. 

Alvaro Dias (Podemos) apresentou-se como um homem nascido na roça e seguidor dos ensinamentos dos pais: “trabalhar, ser honesto e ter vergonha na cara”.

Tem para todos os gostos.

Redação com EBC