24/09/2018 A crise econômica enfrentada pelos brasileiros nos últimos anos gerou um cenário ímpar para o período eleitoral. Com as campanhas presidenciais avançando a todo o vapor, os holofotes passaram a ser divididos entre candidatos e assessores econômicos. Nomes escolhidos para possivelmente assumir o Ministério da Fazenda passaram a ganhar destaque após longo período de recessão que deixou graves feridas na população, como altos índices de inadimplência e quase 13 milhões de desempregados. O futuro responsável por curar esses traumas dos cidadãos terá que pensar em solucionar os gargalos econômicos que também atormentam os brasileiros, como o rombo fiscal e a reforma da Previdência. Essa tamanha importância dada aos assessores econômicos tem relação com a busca por credibilidade ao próximo ministro da Fazenda. É o que pensa o cientista político Bolivar Lamounier. Para ele, o Governo de Itamar Franco é um exemplo de gestão em que o Ministério da Fazenda teve mais destaque que o próprio presidente. O responsável pela economia, porém, deve ser um dos termômetros de governabilidade nos próximos quatro anos, já que muitos dos desafios dependem da aprovação do Congresso Nacional. Redação com Jovem Pan |