26/10/2018 O general da reserva do Exército Augusto Heleno afirmou que o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, decidiu não ir a debates no segundo turno das eleições porque houve uma “ameaça de atentado terrorista” contra ele, articulada por uma “organização criminosa”. A informação havia sido dada na quarta-feira, 24, e foi confirmada nesta quinta ao jornal O Estado de S. Paulo. Segundo o jornal, dados da inteligência do governo federal confirmam a existência das ameaças. Essas informações foram repassadas ao candidato há mais de uma semana, e a segurança de Bolsonaro foi reforçada por temor de um novo atentado. Augusto Heleno disse que a recomendação dada a Bolsonaro foi de que “toda vez que fosse sair de casa, teria de ter um vasculhamento” no entorno e que “jamais saísse de casa com hora marcada”. “O comparecimento ao debate, que muita gente está vinculando a um medo dele debater com o Haddad (Fernando Haddad, candidato do PT), não se trata disso. É que ele está realmente ameaçado, e não é com mero tiro de sniper. É um atentado terrorista onde tem uma organização criminosa, que eu não vou citar o nome por motivos óbvios, comprovado por mensagem, por escutas telefônicas Isso é absolutamente verídico. A saída dele, em qualquer horário, com hora marcada, é um risco”, afirmou o general no vídeo, gravado na quarta-feira, quando ele almoçou na Confederação Nacional do Transporte (CNT). Redação com Rádio JP |