20/11/2018 A Justiça do Rio de Janeiro autorizou nesta segunda-feira (19) a ida do traficante Marcelo Piloto para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná. O brasileiro foi extraditado do Paraguai na manhã de hoje. As autoridades decidiram que ele seria transferido após ter matado uma jovem a facadas dentro do presídio em que estava no Paraguai. Piloto queria evitar o cumprimento de pena no Brasil. A decisão que estabeleceu o presídio onde ficará Piloto é do juiz Rafael Estrela Nóbrega, da Vara de Execuções Penais da Capital. Ele atendeu ao pedido do secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes. Há, agora, o prazo inicial de 60 dias para a permanência do traficante no Paraná. Marcelo tem de cumprir mais de 26 anos de prisão por latrocínio e roubo. No Brasil ele ainda responde por homicídio, tráfico e associação para o tráfico. Segundo o Ministério da Justiça, Marcelo Piloto pode responder em Catanduvas pelo assassinato da jovem dentro de sua cela. “A excepcionalidade da medida para que o apenado não ingresse no sistema prisional estadual [fluminense] se justifica em razão de todo o histórico recente ocorrido no curso de sua custódia no Paraguai, bem como a logística empregada pelos meios de segurança, que apontam para o menor custo e maior eficácia na sua inclusão direta no Presídio Federal de Catanduvas, indicado pelo Departamento Penitenciário Nacional, considerando a proximidade com a cidade de Foz do Iguaçu, local de seu ingresso no País”, escreve o juiz. O magistrado cita ainda as duas tentativas de resgate – frustradas – do traficante na cadeia perto de Assunção, no Paraguai, e da “grave situação” do Estado do RJ na área da segurança pública. ExtradiçãoO brasileiro Marcelo Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, acusado de tráfico internacional, falsidade ideológica e homicídios, foi extraditado ontem do Paraguai para o Brasil. Redação com JP |