30/11/2018 O TCE (Tribunal de Contas do Estado) de São Paulo identificou como "incongruentes" as diárias recebidas por servidores de alto escalão da USP (Universidade de São Paulo) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista). A corte recomenda que as instituições se ajustem à legislação. USP e Unesp terão dez dias para se manifestar sobre o caso. A recomendação deve afetar reitores, vice-reitores, ex-dirigentes e outros cargos de alto escalão dessas universidades. Segundo o MPC (Ministério Público de Contas) do Estado, as universidades desrespeitam a lei ao abusar do benefício, cedido somente para casos onde há um deslocamento do servidor, e não para funcionários do interior que residem na capital. O Ministério Público de Contas pede a suspensão do benefício e o ressarcimento dos valores pagos aos cofres públicos. A notificação ocorre após o jornal O Estado de S. Paulo revelar em março que 69 servidores que atuam na administração dessas universidades, incluindo reitores, ex-reitores e assessores da direção, recebiam diárias pagas pelas instituições para bancar estadias fixas na capital. Redação com R7 |