06/01/2019 A rotina do cearense já parece acostumada com a guerra de facções que alavancou o estado ao posto de um dos mais violentos do país. Mas mesmo quando há união entre os grupos, os moradores têm com o que se preocupar. É o que se vê agora, com a nova onda de ataques criminosos realizados no Ceará desde a última quarta-feira (2). Essa é a quarta série de ataques, desde 2016, em retaliação a anúncios de medidas disciplinadoras ou tentativas de reorganização dentro dos presídios. E parece ser também a maior. Até ontem, (5), pelo menos 70 atentados foram registrados em 21 cidades do Estado, 86 pessoas foram presas e 250 detentos da Casa de Privação Provisória de Liberdade 3, em Itaitinga, na Grande Fortaleza, foram autuados por desobediência e motim. O presídio, conforme apurou o UOL, é controlado por presos do PCC (Primeiro Comando da Capital). A separação de presos por facção é uma das formas que o Estado achou para reduzir a tensão dentro das unidades, mas o tema se tornou o fato desencadeador dos novos ataques. Redação com UOL |